Dados de 2018 apontam que 24,7% da população brasileira é hipertensa. Todos os dias, 388,7 pessoas são vítimas fatais, isso equivale a 16,2 pessoas a cada hora. A doença está presente em 40% dos casos de insuficiência cardíaca e em 80% dos casos de acidente vascular cerebral (AVC). Os dados ainda apontam um custo de R$ 804 milhões anuais com tratamentos.
Conhecida por ser silenciosa, a hipertensão arterial (HA) deve ser verificada com uma maior constância, pois, quando ocorrem tonturas e cefaleias, isso é sinal de que o mal já está acometendo o sistema circulatório, predispondo ao infarto agudo do miocárdio, acidente vascular encefálico, insuficiência renal e outros problemas. Para a Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN), são considerados ótimos valores de 120 por 80 mmHg e problemática quando persiste acima de 140 por 90 mmHg. Neste último caso, a SBN recomenda consultar um médico.
Os vilões desta doença são bem conhecidos: excessivo consumo de sódio, sedentarismo, tabagismo, alcoolismo, obesidade, estresse e altos níveis de colesterol.
Buscar qualidade de vida e bem-estar pode diminuir as chances de desenvolver a hipertensão. Segundo Medina (2010) em seu livro, “Atividade Física: impacto sobre a pressão arterial”, a prática regular de atividade aeróbia, entre 40% e 60% da frequência cardíaca de reserva, de 3 a 5 dias da semana por 30 minutos, reduz, em aproximadamente, 30% o risco de desenvolvimento da hipertensão arterial.
Fique atento e cuide da sua saúde.