1- Correr olhando para baixo: temos, sempre, que olhar para frente, para o horizonte.
2- Correr cruzando os braços: para evitarmos as mudanças de direção e aterrissagens jogando o corpo para os lados de fora, temos que posicionar os cotovelos ao lado do corpo movimentando-os para traz sem cruzar o corpo.
3- Posicionamento dos braços para baixo: correndo dessa maneira ocorre uma tensão desnecessária na cintura escapular e pescoço. Os cotovelos devem ser mantidos, praticamente, em 90 graus pendulando de forma livre ao lado do corpo.
4- Correr sentado, com o quadril muito fletido: dessa maneira a passada fica lenta e o gasto energético é maior, pois, durante a fase de apoio do pé, irá demorar mais para passar o centro de gravidade. Deve-se crescer, melhorar a postura para diminuir o tempo de contato com o solo.
5- Anteriorização da passada: o pé toca o solo à frente do centro de gravidade, freando o deslocamento. O pé deve tocar o solo abaixo do centro de gravidade, abaixo do corpo para garantir um melhor deslocamento.
6- Deslocamento vertical: a corrida tem que ter o mínimo de saltos verticais, deve-se aproveitar o deslocamento para frente e não gastar energia para cima.
7- Apoio do pé com o calcanhar: além de prover o maior impacto, leva o atleta a apoiar o pé à frente do centro de gravidade, freando o movimento e aumentando o tempo de contato com o solo. A pisada com o apoio do meio pé facilita o apoio abaixo da linha de gravidade, menor impacto e menor tempo de contato com o solo, gastando menos energia e melhorando o deslocamento.
Lembre-se que a melhora da técnica de corrida diminui a probabilidade de lesões e melhora o rendimento.
Bruno Orsetti