Padrão Respiratório Durante a Corrida

Por várias vezes ouvi comentários sobre a melhor forma de respirar durante a corrida, mas, afinal, será que existe uma maneira correta ou errada de respirar? Sabemos que cada indivíduo tem um organismo próprio e diferenciado, então indagamos, será que a forma de respirar é única?
Bem, a tendência da grande maioria é não dar atenção a isso e focar no exercício, deixando de lado essa questão e apenas executando a atividade. Contudo, eis que durante o treino aparece um fator crucial, o fôlego, sim, aquela bola de ferro acorrentada na perna, por vezes fazendo com que tenha que diminuir o ritmo ou até mesmo parar a atividade. Afinal, o oxigênio captado é tanto usado para manter os órgãos funcionando, quanto para fornecer energia para os músculos e, é por isso que conforme aumentamos o ritmo de atividade, aumentamos também a necessidade de oxigênio no organismo.
Segundo Parreira (2015), existem algumas variáveis que influenciam o padrão respiratório, tais como o sexo, idade, propriedade mecânica toracoabdominal, entre outros. Isso demonstra que o padrão pode ser parecido, mas não é igual. Existem dois padrões que são mais aconselhados à corrida e à caminhada, são eles os padrões semi-bocal e o bocal.
O padrão semi-bocal consiste em realizar a inspiração pelo nariz e a expiração pela boca: o ar chega filtrado e aquecido nos pulmões, esta maneira é mais aconselhada para atividade de baixa a moderada intensidade, como a caminhada. Já o padrão bocal, consiste em realizar a inspiração e a expiração pela boca, onde a captação de ar é maior e mais eficaz: aconselhado para atividades de alta intensidade como a corrida.
Apesar de ambos os padrões serem pré-determinados, o ritmo e a execução variam de indivíduo para indivíduo. Sendo assim, devemos dar atenção ao nosso ritmo respiratório durante o exercício e talvez adequar o padrão que mais convenha à intensidade de atividade que realizamos.

Time Upper Run

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